Viagem

Mochilão – Foz do Iguaçu, Argentina e Paraguai (Parte 2)


SEGUNDO DIA – 09/04
ITAIPU
Acordei cedo, tomei café na padaria e fui para a Usina Hidrelétrica de Itaipu. O ônibus que passa lá é o nº 103 (R$2,90). O percurso dura 30 minutos. Meu passeio estava marcado para as 10h30. Eles recomendam chegar com 30 minutos de antecedência. Em Itaipu tem milhares de coisas para fazer. Você pode ir ao EcoMuseu,  fazer o passeio panorâmico, fazer o circuito especial, a visita noturna, dirigir um carro elétrico e etc. O passeio que eu escolhi foi o circuito especial, onde você visita a Usina por dentro e por fora.
Valor dos ingressos
                                         Inteira          Meia
Visita Panorâmica
R$ 24,00
    R$ 12,00
Circuito Especial
R$ 60,00
    R$ 30,00
Iluminação da Barragem
R$ 14,00
    R$ 7,00
Refúgio Biológico
R$ 20,00
     R$ 10,00
Ecomuseu
R$ 10,00
     R$ 5,00
Polo Astronômico
R$ 18,00
     R$ 9,00
Almoço no PTI
R$ 28,00
     R$ 14,00
Test Drive Veículo Elétrico
R$ 99,00
          –
Quem vai fazer o circuito especial deve ir de calça cumprida, sapato fechado e sem bolsa nenhuma. Eles alugam lockers por R$8. Fiquei andando por lá e vendo algumas peças que estavam em exposição. Às 10h30, em ponto, você entra em um teatro para assistir um filme sobre a história de Itaipu. O filme dura 30 minutos e a legenda pode ser em inglês ou espanhol, depende do público.
Às 11h entramos no ônibus para conhecer a Usina. Dois guias nos acompanharam e reforçaram a história de Itaipu. Os meus guias eram Germano e Sérgio Reis. Ok, não era Sérgio Reis. Eu não lembro o nome dele, mas ele era idêntico ao Sérgio Reis. Daí todo mundo o chamava assim. Pessoas hiper simpáticas. Obs: o Circuito Especial tem um limite de pessoas. Se eu não me engano, estávamos em 12 pessoas. / Menores de 14 anos não podem fazer o Circuito Especial.
No Circuito Especial você conhece a Estação Mirante Central e Painel do Poty, Estação Barragem de Concreto, Estação Catedral, Estação Edifício da Produção, Estação Sala de Comando Central, Estação Canal de Fuga e Estação Galeria. 
Uma das partes mais interessantes é passar ao lado de condutos, enormes tubos brancos, por onde passam até 700 mil litros de água por SEGUNDO. É metade da vazão das Cataratas do Iguaçu em cada um deles. Em Itaipu, tudo é muito interessante. Para quem não sabe, Itaipu é considerada uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno.
Na Estação Edifício da Produção, podemos observar os equipamentos que mantêm a usina em operação, inclusive ver o eixo de uma turbina em atividade. O barulho é grande, por isso, não podemos ficar muito tempo lá.
Para quem gostava de Lost, a Estação Sala de Comando Centrallembra bastante a escotilha onde se deveria apertar os famosos números 4, 8, 15, 16, 23, 42.  Voltando para Itaipu, não podemos entrar na sala de Comando, mas podemos observar os funcionários pelo andar de cima. A sala tem o teto de vidro.  O chão nessa Estação treme. É normal. A divisão lá é a seguinte: 11 funcionários trabalham por turno. Cinco são brasileiros, cinco são paraguaios e um supervisor. Esse supervisor pode ser brasileiro, mas no próximo turno o supervisor deve ser paraguaio. Em Itaipu é assim. Tudo dividido igualitariamente. Afinal, a Usina é binacional. A única coisa que divide o Brasil do Paraguai é o Rio Paraná. Nessa estação,  tem uma faixa amarela no chão que representa a fronteira entre o Brasil e Paraguai. É uma faixa simbólica, afinal a Usina é dos dois países.
Saí de Itaipu às 13h e voltei para o Centro de Foz. Ou seja, mais R$2,90 de passagem. Almocei no restaurante de sempre. Comida caseira e barata por R$6 e depois fui andar pelo Centro de Foz. Tem muita loja de artesanato e o preço não é caro. À noite voltei para o hostel para interagir com o pessoal. Dei uma aula básica sobre geografia. Toda vez que eu falava que era de Brasília, as meninas me olhavam com uma cara de “hã? Da Lua? De Marte?”. Tive que explicar que Brasília era a Capital Federal. Elas: E o Rio? Eu: Não. O Rio de Janeiro não é a capital do Brasil, e sim Brasília. 
Jantei na padaria do lado do albergue. A noite, eles servem refeições também. A média do jantar é R$12. Obs: No primeiro dia que jantei no hostel, (sanduíche, chá e água), a conta deu R$9.
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