A bondade de Isaiah
Era uma vez uma menina que acreditava em príncipe encantado, cavalo branco e metade da laranja. “Sei que em algum lugar do mundo existe alguém que foi desenhado para mim”, gostava de acreditar. A menina se tornou uma moça e encontrou aquele que fez seu coração acelerar.
A vontade de viver o ‘felizes para sempre’ a cegou ao ponto de não perceber que as batidas rápidas em seu coração não eram de alegria, e sim de pavor. Ela foi enganada, traída, humilhada e passou a ser desacreditada. Deixou a fantasia de lado e percebeu que não precisaria de ninguém para completá-la e muito menos salvá-la.
A moça virou mulher e entendeu que pessoas boas e ruins passariam pelo seu caminho. Caberia a ela filtrar quem entraria. Num belo dia frio na terra congelante, a jovem mulher conheceu um rapaz bom. Bonito, engraçado, inteligente e trabalhador. Nome de profeta: Isaiah! O único problema que ela enxergava nele era uma ex-história amorosa complicada.
Nada ilegal, imoral ou criminal. Mas foi o suficiente pra assustar e afastar a jovem. Os dias divertidos e em ‘modo aleatório’ com Isaiah ficaram para trás e ela se jogou nos braços de um sapo disfarçado de príncipe – porque parecia ser mais fácil. Quando a máscara do “príncipe” caiu, ela percebeu o equívoco que havia cometido com o jovem Isaiah. Existia a histórico complicado, mas aquilo era apenas um detalhe. Aí já era tarde demais.
A jovem mulher deixou as terras congelantes e voltou para os trópicos pensando em tudo que acontecera. Após dias de reflexão, chegou à conclusão: esse desencontro somente aconteceu porque, quando ela era menina e quebraram seu coração, a fizeram acreditar que rapazes bons não eram para ela. Isaiah era muito bom para ser verdade. Hoje ela sente falta dele, mas não há mais o que fazer.
Perdão, Isaiah! Não soube te perceber!
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